GPA interrompe aberturas de lojas (culpa da Selic) e passa a apostar no e-commerce

GPA interrompe aberturas de lojas (culpa da Selic) e passa a apostar no e-commerce

06/08/2025 Off Por Diogo Santos

A evolução do comportamento de consumo e o ambiente macroeconômico atual têm οδηγando diversas empresas a repensar suas estratégias de vendas. Um exemplo marcante é o GPA, que anunciou a interrupção do plano de abrir novas lojas como reflexo direto do cenário da taxa Selic, atualmente a 15% ao ano. Essa decisão representa uma mudança significativa para a companhia, que havia planejado a abertura de 300 novas lojas entre os anos de 2022 e 2026.

A decisão de interromper a expansão física evidencia a adaptação ao e-commerce, setor que continua a crescer em ritmo acelerado. Com o aumento das compras online e a mudança nas preferências dos consumidores, investir em um robusto sistema de loja virtual se mostra não apenas desejável, mas essencial para a sobrevivência no mercado.

Além disso, este movimento reflete a necessidade das empresas de otimizar seus recursos em um período de incertezas econômicas. O GPA, ao priorizar o e-commerce, demonstra sua disposição em se adequar às novas demandas do mercado e garantir a continuidade de seus negócios, mesmo em tempos desafiadores.

A estratégia que o GPA está adotando não é única e tem sido observada em várias empresas do setor varejista, que estão repensando suas operações, não apenas pelo aumento das taxas de juros, mas pela necessidade de uma transformação digital acelerada. Várias redes estão investindo pesado em tecnologia e inovação, buscando ter uma presença mais efetiva no mundo online e oferecer aos consumidores uma experiência de compra que compete com o comércio tradicional.

Esse redirecionamento estratégico traz à tona a discussão sobre o futuro do varejo físico em um mundo digitalizado. Enquanto as lojas físicas continuam a ter seu apelo, a convergência entre o online e o físico se faz cada vez mais necessária. Nesse sentido, os clientes estão buscando conveniência e flexibilidade, fatores que cada vez mais devem ser considerados por empresas que desejam se manter relevantes.